Angélica é usada como moeda de troca, pois seu pai decide casá-la com um Conde Toulossano de grande influência e muito rico, Joffrey de Peyrac. Aos 17 anos a menina aceita fazer parte da transação, por entender que neste gesto esta a salvação da família: seus irmãos serão enviados para o colégio e as meninas para o convento.
Acontece que o Conde não tem boa fama e os rumores sobre sua feiúra e malvadeza chegam até Angélica que se vê obrigada a honrar o compromisso casando-se por procuração. Ao chegar às terras do marido, é recebida por ele efusivamente, porém o trata de maneira fria e se mantém reclusa. Sem saber, ela é recebida nos domínios da Gaia Ciência, ambiente criado por seu marido onde se exaltam as delícias do amor. O tempo passa e Angélica é seduzida por seu marido que usando um artifício a beija apaixonadamente. A partir dali a paixão cresce meteoricamente e pelo resto de sua vida este homem terá presa junto a si a alma de Angélica. Os rumores de tanto fausto e sucesso chegam aos ouvidos do jovem rei Luiz XIV que decide conhecer o palácio da Gaia Ciência. O casal não mede esforços para receber a corte, porém isto desperta ciúme no Rei e inicia então uma conspiração para suprimir este súdito tão mais rico que sua majestade. As intrigas culminam com um julgamento, sendo Peyrac acusado de feitiçaria e queimado na Prace de Grève. Angélica, grávida de seu segundo filho é abandonada por todos e desesperada vê seus bens confiscados pelo rei ficando a mercê de uma vida de proscrita, condenada por ser a esposa do grande feiticeiro, processo onde nem toda a argumentação e provas contrárias conseguem libertar seu amado. Desesperada, Angélica procura refúgio no Hôtel-Dieu, hospital onde eram recebidos aqueles que não dispunham de meios para enganar a morte. Ali nasce seu segundo filho e Angélica após este suplício desaparece em Paris. .....Bom, querida fãs, este é o só primeiro livro!!! Aprendi a história da França como ninguém, e a primeira que pisei naquele País já o conhecia de cor e salteado. Existem muitas Paris, e cada um tem a sua, não é mesmo? Eu tenho a minha, e todas as vezes que lá estou faço a mesma coisa, e distribuo minha lista de dicas para Deus e o mundo, mas não resisto e passo, a seguir, a relatar lugares super cool e totalmente na moda, para quem gosta e caminhos alternativos.
Paris nasceu centro. E pariu o Existencialismo, o Romantismo, a Belle Époque e tantas outros movimentos. Consagrada pelos maiores nomes da literatura e da história, já "valeu uma missa" e já foi "uma festa". Acompanhada de um povo levemente reclamão - misto de uma nostalgia de um dia ter sido um a primeira economia do mundo com o puritanismo de querer fazer viver uma "Velha França" (que se perde entre levas novos habitantes globalizados), a cidade não perde sua beleza e diversão.
Por trás das largas avenidas com fachadas suntuosas e tapetes de veludo, a cidade é repleta de ruelas, padarias, docerias e até pequenos prostíbulos por cujas camas passaram Toulouse Lautrec e morreu D. Pedro II e outros homens que viveram os anos dourados do absinto de Montmartre. Numa cidade que pende paradoxalmente entre o passado e o futuro, nenhuma janela e nenhuma fachada acontecem por acaso: se você compra um apartamento e deseja construir uma sacada, seu projeto precisa ser aprovado por um comitê responsável pela unidade estética da cidade.
Chame de "frescuras" ou não, Paris é um dos destinos preferidos de uma nova geração de consumidores de luxo - filhos de baby-boomers bem posicionados no mercado de trabalho de comunicação, finanças e artes. Esses novos consumidores buscam estar bem instalados, hospedando-se em hotéis que, de tão diferentes, às vezes questionam o próprio termo "hotel". Monumentos do exotismo, são hospedagens que ora têm a forma de bar, spa e até galeria de arte.
O Kube, um desses lugares, é um hotel de proporções geométricas que parece saído de um filme de ficção científica dos anos 60. Com um bar totalmente congelado e esculpido em gelo no subsolo, o lugar é um sucesso tão grande que não existem entradas sem reservas prévias. Entretanto, o acesso é garantido para aqueles que estão hospedados no hotel. Os quartos tem aspecto minimalista e as camas são suspensas, no melhor estilo do design clean escandinavo. No 18eme, fica pertinho da Sacre Coeur e de Pigalle, rua do famoso moinho do Moulin Rouge (que deu forma ao famoso filme que conhecemos). A fachada do hotel é de um clássico prédio parisiense: arquitetura haussmaniana cheia de rococós.
Ainda em Montmartre, Hotel Particulier é um ponto em comum entre Banksy e Maria Antonietta, se é que isso é possível. Decorado com obras de arte, o hotel não peca no exagero e mantém o preciosismo que é típico da cidade. Rococó na armação das camas, floreados nos cantinhos dos travesseiros e um toque de arte contemporânea, tudo faz jus à simetria da cidade onde todas as árvores são plantadas com distâncias iguais entre em si. A síndrome francesa com alinhamento é tão grande que o Arco do Triunfo, o Arco da Defesa, o Obelisco, A Champs Elysées, a Roda Gigate e o Louvre estão posicionados de maneira tão alinhada que juntos formam uma linha reta.
Hotel Kube Paris: Futurismo e Ice Bar
Por falar em artistas, o super badalado designer Philip Stark é o responsável pela decoração do Mama Shelter, que já ganhou prêmios e indicações importantes no conceito de design de hotelaria. Longe do centro da cidade (e das multidões de turistas que aterrisam todos os dias), o hotel permite a vida cotidiana de um bom bairro parisiense, com o pão matinal mal embalado e as primeiras movimentações das igrejas cujos sinos tocam alegremente pra anunciar o início do dia. Os quartos são o suprassumo do que o design contemporâneo pode oferecer: formas arredondadas e muitas cores.
Já no quesito romance, Amour Hotel é um hotel que presta homenagem ao sentimento mais poetizado (e talvez mais primitivo) da humanidade: o amor. Em paris foi feita a fotografia de beijo mais famosa do mundo. Essa foto, que foi tirada pelo célebre Doisneau, representa um clichê que os parisienses não tem nenhuma vergonha de ostentar: viver em uma cidade romântica. Como a Pont des Arts, com seus vários cadeados lacrados por amantes que tocam as chaves na água pra simbolizar a eternidade da relação. No Amour hotel, os quartos brincam com cores e traços diferentes, apesar da grandiosidade da idéia residir na simplicidade de ser um hotel dedicado ao amor. Sua fachada é extremamente simples e os preços são relativamente tranquilos. O hotel foi fruto de um grande buzz na mídia quando foi inaugurado por que seus cômodos podiam ser bookados por hora - algo que para nós, brasileiros, não é exatamente chocante: basta substituir o H por M na palavra Hotel e voilà, tudo faz sentido.
Localizado no Quartier Latin, Le Prince Régent é um hotel que não chama seus quartos de quartos, mas residências. Com direito à todo o staff necessário para massagem e relaxamento, o hotel tem uma piscina no subsolo que remonta às antigas termas romanas de pedra. Apesar da boa localização, é o tipo de lugar que não dá a seus moradores uma razão para sair de casa. Faz parte de uma série de hotéis que têm como princípio o relaxamento e bem-estar extremo de seus hóspedes.
Outro exemplo de hotéis-relaxamento é o Hotel Gabriel, que é um lugar dedicado à desintoxicação e ao sono daqueles que precisam - ou apreciam - um repouso. Com cama e sistema de sono desenhado por um especialista francês, os quartos tem iluminação, sonorização e travesseiros que se adaptam para os ciclos de sono dos seres humanos. No bar, drinks dos mais variados, incluindo água revigorante extraída do interior de um Iceberg.
Levando-se em conta que o termo para cidade em francês é "ville", estar em Paris é descobrir como a língua pode trazer uma conotação diferente para uma mesma palavra. Pelas redondezas da cidade que pariu o século das luzes tudo tem um clima Glocal, que é o ponto em coum entre o global e o local: cardápios do McDonalds apresentando doces inventados por um padeiro francês do século XVIII (o popular Macarron) até lojas e restaurantes que aceitam a presença de cachorros (prática proibida na maioria dos países do mundo).
Se o moinho do Moulin Rouge brilha tanto quanto no filme, resta passar pela cidade pra conferir. Os lugares mais diferentes para se hospedar você já tem.
Piscina do Hotel Prince Regent: Assim fica fácil evitar a fila da Torre Eiffel
Mônica, vc tem razão, assim como algumas pessoas que têm brilho próprio, a incomparável Paris brilha por si só. Blogueira de primeira !!!
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