Teatro dos Grandes Atores -Av. das Américas 3.555 – Barra
Como é que pode?
Um espetáculo de mágica e humor
com Gabriel Louchard mágico e ator
Direção de Leandro Hassum
Quem nunca disse “como é que pode?” em diversas situações com as quais nos deparamos todos os dias? Como é que pode a seleção ter perdido todos os pênaltis na Copa América? Como é que pode o meu filho nascer japonês? Um misto de surpresa, curiosidade e fascinação brota dessa expressão popular que serve de inspiração para o novo espetáculo de Gabriel Louchard.
Diferente da maioria dos shows de ilusionismo, “Como é que pode?” leva em conta o talento de Gabriel como ator e comediante, costurando os números de mágica com textos de humor, recursos dramáticos e o uso de videos que tornam o espetáculo ainda mais ágil e divertido. Tudo isso dirigido pelo humorista Leandro Hassum. Os textos são do próprio Gabriel e de Mauricio Rizzo, redator de vários seriados de humor, entre eles a Grande Família, Cilada e A Diarista.
Novos caminhos da Mágica
Nos últimos tempos, a mágica conquistou novos espaços e atingiu outros patamares, artistas como David Blaine, Chris Angel e outros já provaram que a mágica pode ser mais do que simplesmente realizar truques, pode se corresponder com outras formas artísticas como interpretação, dança, drama, música e humor. “Como é que pode?” vem contribuir com essa evolução da arte ilusionista. Gabriel Louchard vai instigar a plateia com questões cotidianas e ao mesmo tempo inusitadas. Integrando ação teatral e números de ilusionismo, o mágico/personagem ganha contornos mais humanos do que sobrenaturais e brinca com o público abordando os problemas do dia a dia que todos enfrentamos. Um mágico estressado, por exemplo, pode fazer alguém sumir e depois não conseguir trazer a pessoa de volta por falta de concentração. Nesse caso, seria obrigado a usar o SAM (Serviço de Atendimento ao Mágico) para ajudá-lo a resolver a situação.
O encontro com Leandro Hassum
Minha história com o Gabriel começou quando ele foi assistir ao meu espetáculo
Nós na Fita. No camarim ele fez algumas mágicas em close up para mim e para
o Marcius Melhem. Sugerimos então ao Gabriel que ele fizesse uma participação na
peça, mostrando à plateia o mesmo número que mostrou para nós no camarim. Ele topou na hora. E assim foi. No meio do show o chamamos, ele subiu e encantou a plateia não só pela mágica, mas também pelo seu carisma, talento, humor e, por que não dizer,
sua beleza. A partir desse dia, virou e mexeu, o Gabriel aparecia na peça e
fazia um truque novo. Assim, foi passando a fazer parte da turma.
Nós na Fita. No camarim ele fez algumas mágicas em close up para mim e para
o Marcius Melhem. Sugerimos então ao Gabriel que ele fizesse uma participação na
peça, mostrando à plateia o mesmo número que mostrou para nós no camarim. Ele topou na hora. E assim foi. No meio do show o chamamos, ele subiu e encantou a plateia não só pela mágica, mas também pelo seu carisma, talento, humor e, por que não dizer,
sua beleza. A partir desse dia, virou e mexeu, o Gabriel aparecia na peça e
fazia um truque novo. Assim, foi passando a fazer parte da turma.
Quando resolvi montar o Lente de Aumento, meu espetáculo solo, queria um
show que contasse sempre com alguns convidados, com a participação do público e que tivesse sempre um número de abertura para aquecer a audiência antes da minha entrada. O primeiro nome que me veio foi justamente o do Gabriel. Além de ser um mágico moderno, ele é um ator muito talentoso e com excelente tempo cômico!Foi muita petulância minha chamar o Gabriel para abrir meu show toda
noite. Ele já tem uma carreira, faz inúmeros shows pelo Brasil há muito tempo.
Mesmo com a agenda cheia, ele pintava lá no teatro sempre que possível para dar um toque especial ao Lente de Aumento. E foi num papo de coxia que nasceu a
ideia de montar um stand-up dele, reunindo mágica e comédia. Ele adorou a proposta e perguntou se eu poderia dirigir. Achei que fosse ficar no papo furado de coxia. Mas o Gabriel é um cara muito ligado, correu atrás e hoje cá estou eu, diretor do espetáculo e falando do garoto que foi tirar uma onda no camarim comigo e agora tem seu próprio show. COMO É QUE PODE?
show que contasse sempre com alguns convidados, com a participação do público e que tivesse sempre um número de abertura para aquecer a audiência antes da minha entrada. O primeiro nome que me veio foi justamente o do Gabriel. Além de ser um mágico moderno, ele é um ator muito talentoso e com excelente tempo cômico!Foi muita petulância minha chamar o Gabriel para abrir meu show toda
noite. Ele já tem uma carreira, faz inúmeros shows pelo Brasil há muito tempo.
Mesmo com a agenda cheia, ele pintava lá no teatro sempre que possível para dar um toque especial ao Lente de Aumento. E foi num papo de coxia que nasceu a
ideia de montar um stand-up dele, reunindo mágica e comédia. Ele adorou a proposta e perguntou se eu poderia dirigir. Achei que fosse ficar no papo furado de coxia. Mas o Gabriel é um cara muito ligado, correu atrás e hoje cá estou eu, diretor do espetáculo e falando do garoto que foi tirar uma onda no camarim comigo e agora tem seu próprio show. COMO É QUE PODE?
Leandro Hassum
"Como é que pode?"
de 2 de setembro a 29 de outubro
Sextas e Sábados as 23h
Lotação: 396 lugares
Classificação etária: 12 anos
Duração: 60 minutos
Patrocínio: Bradesco Seguros
Apoio: Metrô Rio
Hoje vou falar para vocês do talentoso e super cool Gabriel Louchard, carioca, 26 anos, um dos mais jovens mágicos profissionais do Brasil - começou a atuar profissionalmente aos 12 anos. Já aos nove, se interessou por mágica e pediu ao pai que pagasse um curso. A partir daí, nunca mais parou. Minha irmã Fátima, correspondente carioca do Blog foi quem me deu a dica, e não pude deixar de falar dele para vocês. A Fátima o conheceu em um jantar e ficou encantada com ele, e segundo ela: Gabriel é uma figura, super inteligente, um ilusionista que encantou a todos com sua irreverência e truques de mágica, dando um verdadeiro show para amigos que dividiam uma mesa em comum. Ele faz sumir cartas, entorta talheres, come moedas, e seus truques são bem incrementados. Suas mágicas são rápidas e prendem a atenção, e (sniff sniff), tudo o que eu queria era estar naquele jantar, que deve ter sido tão super hiper divertido. Depois disso, ela foi ver o espetáculo dele, e amou! Gabriel é um mágico moderno, e vai desconstruindo aquela aura de mistério que costuma envolver os ilusionistas, e, fazendo gozação com aquele visual clássico de mágico, de fraque e cartola, usa calça jeans, tênis e camisa, provando que só precisa do talento e mais nada para enfrentar o calor do Rio, e que não precisa de adereços para provar a que veio. No show de Gabriel não tem pombo, coelho ou ssistentes de palco bonitonas, só mesmo tiradas inteligentes e que valem a pena ser conferidas. Bom, mas a questão mesmo aqui é que eu, assumidamente, sou tarada por comédia inteligente. Programas de humor, boas interpretações e tiradas irreverentes vão direto na minha veia e me fazem chorar de rir, literalmente. Acho que comecei a ficar viciada assistindo a esse tipo de programas de arte cômica, nos Estados Unidos, lá pela década de 88. Na verdade, o Stand-Up Comedy surgiu nas terras do Tio Sam, e ganhou força durante os anos 70. Clubes noturnos e bares eram o ambiente de trabalho para esses artistas e, além deles, programas como Saturday Night Live – que eu assistia compulsivamente, quando morava lá, e Whose Line Is It Anyway também ajudaram a aumentar o sucesso do gênero. Jerry Seinfeld, Jim Carrey, Steve Martin, Adam Sandler – amo eles todos- se tornaram destaques e referências da cena doe stand-up comedy americana. No Brasil, ícones como José Vasconcelos, Jô Soares e Chico Anysio fizeram muitos shows desse tipo nas décadas de 1970 e 1980. O gênero cada dia está ganhando força por aqui, e o crescimento do stand up no Brasil me impressiona. Mas o que eu adoro mesmo é este humor inédito, que ninguém nunca viu antes, baseado no dia-a-dia, na atualidade. De um tempo para cá, a internet vem sendo a grande ferramenta utilizada por esses comediantes amadores. A febre stand up está aí, e para alguns, o show de humor parece ser algo fácil, mas me parece ser dificílimo alguém ficar lá em cima do palco, sozinho, fazendo centenas de pessoas rirem.