Anne Hathaway no novo filme "One Way" |
Fiz uma “hidratação” no meu cabelo que acabou sendo um alisamento poderosíssimo que esticou meu cabelo, além de me deixar literalmente doente. O produto me causou uma forte reação alérgica que virou uma infecção. Enfim, meu cabelo ficou com o aspecto “Brasileira Formol”, aquela coisa patética amarronzada, fosca e esticada que todo mundo usa hoje em dia, e que para se enganarem, as donas de portentosas madeixas ainda dizem: meu produto é maravilhoso, vai pouquíssimo formol, ou não vai formol (como disse o rapaz que passou a “coisa” em mim) Bom, desespero bateu forte, ordem do dia: Tenho que tirar esta cafonice da minha cabeça. Ontem, ao ver no caderno “Ela do Globo”, umas fotos lindas de atrizes com cabelos curtos, e ler que esta é a nova tendência, fiquei aliviada, pois sou fashionista e sigo a moda. Vou cortar meu cabelo! Googlei para ler o artigo e me deparei com a opinião da bloguista Cristina Brasil, que fala sobre cabelos longos, discutindo outra matéria do Ela. Esta já é outra vertente do assunto original da minha postagem, Curtos x longos. Querem ler?
Hoje no caderno ELA do jornal O Globo, uma matéria sobre cabelos longos em mulheres maduras, me chamou à atenção. - Cristina Brasil
Agora a Polêmica Curto x Longo - Opinem!!!
Michelle Obama elegantérrima com seu novo look |
Minha opinião sobre o assunto: cabelo longo é sobretudo CAFONA, mesmo nas meninas com 15 anos de idade.Aos 33 anos decidi deixar crescer os meus e logo me arrependi. Cortei.
Enquanto modelo, a cultura dos longos cabelos jamais foi bem vinda.
Raras eram as modelos cujos cabelos atingiam a cintura.
A Gisele Bündchen? Tem a cara linda o bastante para se livrar dos cabelos longos, que para ser bem honesta, já encheu.Se observarem, no mundo da moda elegante, o da alta costura, jamais houve desfiles cujos cabelos escondessem os detalhes de um belo vestido, de um belo brinco, ou de uma bela gola.Os longos sugeriam e ainda sugerem, uma vulgaridade que não agrada aos olhos daqueles que entendem, verdadeiramente, de elegância.Cabelos longos não são elegantes.São vulgares.Tão ordinários que durante anos escutei minha avó falar à respeito, com as seguintes observações:
Parecem umas Madalenas arrependidas!
Parecem umas Marias mijonas!
Umas crentes.
Atualmente me arrepiam os anúncios horrorosos de shampoos vagabundos que são mostrados na TV ou nas páginas de revistas, com mulheres novas, bonitas, mas todas com cabelão. Estão medonhas! Depois dos 30 ficam ainda pior.
Tenho uma filha de 23 anos que os mantém enormes desde os 15. Não acho bonito. Já disse prá ela… que não me dá ouvidos. O cabelo, apesar de liso e brilhante, arrebenta qualquer produção e escangalha com a leveza que deveria refrescar seus 20 anos. Acaba com a graça e engole a beleza contida no rosto jovem que deveria estar exposto. Cabelos longos são usados como arma de atração masculina. Quanta bobagem. Quanta coisa antiga! Da mesma forma que os extremamente curtos conferem um ar masculino, os longos demais envelhecem e as deixam com cara de australophitecas. Mas parece que sou uma exceção à esta regra vigente há tantos milênios. A maioria quer mesmo suas madeixas no meio das costas na tentativa da sedução. Para seduzirem o que não é seduzível. Não é por ai. As mais velhas, assim como eu, ficam, na minha opinião, absurdamente RIDÍCULAS!E me perdoem as Bethânias e as Marias da vida…mas o que parece mesmo… é que todas sofrem do mesmo mal: o medo de envelhecer.
Alisador de cabelos brasileiro está sob suspeita de causar efeito tóxico
Folha de São Paulo CRISTINA FIBE,DE NOVA YORK
A canadense Susanne Harvey, 39, tinha longos, grossos e encaracolados
cabelos ruivos. Mas o que parecia um "rabo de cavalo" virou um "ninho
de pássaros"esvaziado, feito de fios finos, que caem a cada passada de mão.
Mesmo proibido aqui, formol é usado em salões no Rio e em SP
Empresa diz que rompeu contrato com fornecedora de alisador brasileiro
No dia 19 de agosto, a corretora de imóveis passava férias
Columbia, no Canadá, quando decidiu investir mais de R$ 300 para alisar seus
cabelos. Seduzida pelo marketing do mais famoso produto do gênero,
endossado por celebridades como Nicole Richie, Susanne escolheu o Brazilian
Blowout, que prometia efeito mais natural do que outras escovas
permanentes. Em entrevista à Folha, ela diz que, nas duas primeiras
semanas, seu cabelo parecia ótimo. Até começar a cair.
"Foi o meu marido que me disse, "o que acontece com o seu cabelo?". Porque
estava no travesseiro, na camisa, em todo lugar. E não estava só caindo, mas
quebrando." Susanne calcula ter perdido 20% de seus cabelos em menos de
dois meses. "Está horrível, parecendo um ninho de pássaros, e eu tenho medo
de lavá-los." A canadense passou a tentar descobrir o que havia sido
responsável pela queda e o que fazer para revertê-la. Procurou a Brazilian
Blowout, cuja primeira reação foi atribuir o distúrbio a estresse ou mudanças
na dieta.
Susanne respondeu que não tinha problema nenhum antes de passar pelo
alisamento. No fim de setembro, entrou com um pedido de verificação no
departamento de saúde canadense.Há uma semana, o Health Canada
anunciou que o produto da Brazilian Blowout testado apresentava 12% de
formaldeído, tóxico cuja concentração é limitada a 0,2% em cosméticos não
orais, segundo as leis canadenses.A ausência do formaldeído, que pode causar
ardência nos olhos e nas narinas, dor de garganta e até câncer, era uma dos
destaques do marketing da Brazilian Blowout.No site oficial, o principal
produto da marca, agora suspenso nos EUA e no Canadá, era vendido como "o
único tratamento alisador que melhora a saúde do cabelo". "Sem estragos!
Não contém formaldeído", dizia o site, em letras garrafais.
Não contém formaldeído", dizia o site, em letras garrafais.
Procurada pela Folha, a empresa americana afirma que o "brazilian" em seu
nome vem do fato de o carro-chefe da marca ser importado do Brasil. A
fabricante brasileira,
fabricante brasileira,
Cadiveu, "é a responsável",pelo conteúdo do alisador comercializado nos EUA
e no Canadá desde 2007.Apesar de transferir a culpa para a companhia
brasileira, a Brazilian Blowout afirma que o teste canadense está errado. "É
impossível -se houvesse no produto 12% de formaldeído, as pessoas estariam
experimentando efeitos colaterais loucos", disse a assessora de imprensa da
marca.Mesmo assim, diante do questionamento público, a Brazilian Blowout
diz ter decidido romper o contrato com a Cadiveu. A Cadiveu, por sua vez,
afirma ter encerrado a parceria em 2008. Mas o que consumidores que se
sentiram prejudicas como Susanne, devem fazer? "Não posso falar sobre isso.
Eles devem ligar para o serviço ao consumidor", responde a Brazilian Blowout.
e no Canadá desde 2007.Apesar de transferir a culpa para a companhia
brasileira, a Brazilian Blowout afirma que o teste canadense está errado. "É
impossível -se houvesse no produto 12% de formaldeído, as pessoas estariam
experimentando efeitos colaterais loucos", disse a assessora de imprensa da
marca.Mesmo assim, diante do questionamento público, a Brazilian Blowout
diz ter decidido romper o contrato com a Cadiveu. A Cadiveu, por sua vez,
afirma ter encerrado a parceria em 2008. Mas o que consumidores que se
sentiram prejudicas como Susanne, devem fazer? "Não posso falar sobre isso.
Eles devem ligar para o serviço ao consumidor", responde a Brazilian Blowout.