19 de junho de 2011
Odeio Sopa, Racismo, Amo os Beatles e Globos!
Acabei de acordar e vim postar...tipo assim...segundo o meu amigo Eduardo, pareço muito com a Mafalda, pois estou com este cabelinho Chanel e adoro Beatles....e tudo o mais...confiram....um pouquinho de humor neste domingo...ela é impagável!
Vocês amam a Mafalda? Eu sempre amei e sempre tive uma empatia com ela que vai muito além de "gosto daquele quadrinho". Na adolescencia achava que ela falava tudo tão certo, tão revolucinário, tão justo! Decidi assumir: Mafalda e eu somos muito parecidas...amamos os Beatles, amamos ter Globos, amamos questionar tudo, odiamaos racismo e sopa - irch@@@! Enfim, não poeria deixar de compartilhar com vocês esta faceta da minha personalidade. Conheçam a Maflada a fundo e me digam...
Mafalda é uma menina de seis anos de idade, que odeia sopa e adora os Beatles. Ela se comporta como uma típica menina na sua idade, mas tem uma visão aguda da vida e vive questionando o mundo à sua volta, principalmente o contexto dos anos 60 em que se encontra. A personagem maiss crítica dos quadrinhos, é uma doce e espevitada garotinha, sem papas na língua, com cabelos negros, traços fisionômicos simples e personalidade forte.. Tem uma visão mais humanista e aguçada do mundo em comparação com os outros personagens.No "mundo real", a irrequieta Mafalda, criação máxima do cartunista argentino Quino, completaria 46 anos em setembro.
Foi criada para uma campanha publicitária de eletrodomésticos chamada Mansfield (por isso seu nome começa com "M"). O cliente recusou o trabalho e dois anos depois, o semanário argentino Primera Plana encomendou a Quino uma série que fosse "engraçada". O autor resolveu utilizar a simpática garotinha que havia criado. A estréia foi em 29/09/64. Mafalda tinha um espírito crítico e uma sagacidade típica das crianças de raciocínio rápido. Possuía um globo (o mundo) doente em casa e ouvia sempre o noticiário do jornal tendo uma excelente tirada para cada nova notícia.
Uma menina de opinião, com uma visão bastante crítica da realidade. Uma sonhadora. Uma contestadora. Foi assim ela conquistou o mundo, com a sua indignação pelas coisas erradas que aconteciam no mundo e vive até hoje nos nossos corações. Europa e América Latina se renderam aos encantos da personagem. Nunca foi publicada nos Estados Unidos.
Questionamentos como: Porque as guerras? O que se passa com os judeus e palestinos? Por que o Comunismo, Socialismo ou a Democracia? entre outras perguntas que afligem a humanidade, foram bem retratados com um toque de humor muito delicado e bem sarcástico. Com ingenuidade típica de uma criança, acaba deixando seus pais em situações de enrascada com seus questionamentos, políticos, econômicos, e familiares impecáveis, que dão a grande sacada das tiras humorísticas.
Mafalda teve importância mundial como, por exemplo, sua participação em 1976 na Declaração dos Direitos da Criança, do Unicef e em inúmeras campanhas educativas e de direitos humanos pelo mundo afora, além de ter sido tema de um selo postal.
Com sacadas absolutamente geniais, Quino fez de Mafalda um sucesso perene, que atravessa gerações há anos e continua encantando. A tira parou de ser desenhada em 1973, justamente no ano em que suas estripulias chegaram ao Brasil.
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