Desde muito nova me interessei pela Pop Art e passei a ler muito sobre esse movimento cultural e um dos seus principais expoentes, o artista brilhante e controvertido Andy Warhol. Sou fascinada por ele, sua obra e o o repetitivo me fascina, pois sou compulsiva he he he, e adoro repetir o que gosto muito. Amo muito biografias, e portanto, compartilho a dele com vocês. Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A. e morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque. Os pais vieram da República Tcheca e não falavam inglês em casa, o que foi um problema para Andy na Universidade, que não sabia falar Inglês. Andy foi um artista completo: Pintor, fotógrafo, diretor e, acima de tudo, um ser humano dotado de muita inteligência e senso de humor ácido. Ele conseguiu inovar o mundo moderno com sua Pop Art e com criações no mínimo inusitadas. Andy conseguia enxergar arte onde ninguém mais o fazia.
Temas cotidianos, que estão sempre ao nosso lado e nem nos damos conta de que eles podem virar arte. Ele dizia que não criticava os Estados Unidos, mas é visível seu descontentamento com a política e com o rumo que o mundo tomava em vários de seus trabalhos. O ponto forte da sua ironia fica por conta das críticas ao capitalismo e a cultura/consumo em massa. Por sua vez, nas aulas artísticas, em vez de ter Andrew criava problemas, ao não aceitar seguir as regras estabelecidas. Contratado pela revista
Glamour, começou a desenhar sapatos, mas os primeiros desenhos apresentados tiveram de ser refeitos devido às suas claras sugestões sexuais. Passou a desenhar anúncios - actualmente ainda muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a
Vogue e a
Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de agradecimento. Em 1952 começou a usar uma peruca branca, bem visível por cima do seu cabelo escuro, e realizou a sua primeira exposição. A exposição foi um sucesso não só comercial como artística, que lhe permitiu viajar pela Europa e Ásia em 1956. Em 1961 realizou a sua primeira obra em série usando as latas da sopa
Campbell's como tema, continuando com as garrafas de
Coca-Cola e as notas de
Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível, usando métodos de produção em massa. Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles, na Ferus Gallery, depois em Nova Iorque, na Stable Gallery. Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina», repetindo tudo, aquilo que falei no inicio, de repetição. Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas, em vez de objetos de uso massificado, como fontes do seu trabalho. De Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-tung, Che Guevara ou Elvis Presley.
A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios, sobrancelhas, cabelo, etc. berrantes, transferindo por serigrafia fotografias para a tela. estas obras foram um enorme sucesso, o que já não aconteceu com a sua série
Death and Disaster (Morte e Desastre), que consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel brutais, assim como de uma cadeira eléctrica. Em 1963 começou a filmar, realizando filmes experimentais, propositadamente muito simples e bastante aborrecidos, mas os filmes foram tornando-se mais sofisticados, começando a incluir som e argumento. Dedicou-se então a criar a revista
Interview, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, A sua pintura voltou-se para o abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas -
Oxidation (Oxidação) - que tinham como característica principal o uso de sua urina. Em 1987 ele morreu Era célebre há 35 anos. De fato, a sua conhecida frase: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes" (No futuro, todo mundo será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa. Ele conseguiu isto!
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Olha eu ai fascinada admirando as latas Campbel's |