12 de outubro de 2011

India....Exposição no CCBB - Rio - Imperdível!

Para os amigos do Blog que estão passando o feriado no Rio,ou para quem pretende ir ou está na Cidade Maravilhosa, a dica é a mega exposição sobre a India...

  
"ÍNDIA!" é o maior evento de 2011 do Centro Cultural Banco do Brasil, exposição que abre hoje e depois vai para São Paulo e Brasília em 2012. Mas não é a Índia como potência econômica nem celeiro tecnológico que está na mostra dedicada ao país. "ÍNDIA!" é um olhar caleidoscópico sobre a história cultural deste país de 1.21 bilhão de habitantes, mais de 200 etnias, seis religiões e 20 línguas oficiais mostradas através de obras de arte, fotografia e recursos audiovisuais. No tumulto que abala a economia dos países desenvolvidos, o mundo todo parece olhar para os emergentes como a terra da esperança. Um arsenal de peças, 380 ao todo, tenta ilustrar as tradições e a realidade de um país com 5.000 anos de história, seis religiões, 200 etnias, 23 línguas oficiais e mais de 1 bilhão de habitantes. Um amigo que já foi lá visitar a exposição me disse que, talvez pelo excesso, sobram clichês, e peças se perdem na megalomania da mostra, que exibe desde roupas tradicionais e cartazes dos filmes de Bollywood até ícones religiosos dos templos e retratos de figuras como Mahatma Gandhi e madre Teresa de Calcutá. Nas fotografias de Raghu Rai e Raghubir Singh, o país aparece como uma terra exótica, de intensos ritos religiosos, tradições fortes e megalópoles sulcadas pelo caos. "A Índia sempre foi um caldeirão de culturas", diz Pieter Tjabbes, curador da exposição. "Fizemos uma mostra com muitas cenas do dia a dia, da vida como ela é." As peças antigas vêm do Museu de Arte Asiática de Berlim, do Museu Rietberg, de Zurique, Suíça, do Museu Volkenkunde, de Leiden, Holanda, do Museu Histórico Nacional, do RJ, e de coleções particulares. Instituições privadas e artistas indianos emprestam fotografias antigas e ítens de arte popular."ÍNDIA!" está dividida em quatro módulos: Homem, Deuses, Formação da Índia moderna e Arte contemporânea.  

  "Kali Luta contra os Exércitos de Chanda e Munda", pintura que está na mostra do CCBB

Chapéus....Exposição de Stephen Jones em Nova Iorque




 “Wash and Go”, de 1999, de Stephen Jones

Os chapéus me deixam louca, e todas as vezes que estive em Londres fiquei tão alucinada com a originalidade e beleza deles, que comprei muitos, igual uma maluquete. Lógico que ficam guardados dentro de gavetões de uma cômoda que eu tenho, pois aqui a gente pouco usa, mas vale a pena, de vez em quando eu abrir aquelas gavetas e olhar os belezuras, encantada que sou com eles. Chapéus, se comparados a outros acessórios fashion – como por exemplo sapatos, óculos ou bolsas - certamente perdem a competição entre os mais populares itens do vestuário. A Inglaterra, porém, é uma nação tão cabeça aberta que o assunto por lá vai um pouco além de tiaras. Os maiores nomes no design de chapéus são justamente do Reino Unido: Philip Treacy e Stephen Jones. São reconhecidos como verdadeiros mestres – este último recebeu uma mostra em sua homenagem no Vitoria & Albert Museum, museu superfashion de Londres. A exibição dos mais lindos chapéus do estilista, entitulada “HATS – an anthology by Stephen Jones”, narra a evolução da moda dos chapéus e explica todo o processo de criação pelo qual os milliners (aqueles que criam, moldam, desenham ou vendem chapéus) passam até chegar ao produto final, está agora em Nova Iorque, na The Bard Graduate Center, até 15 de abril de 2012.

chapéu de Stephen Jones

Mais um dos gênios graduados na Saint Martins, Jones cria, desde 79, coleções bianuais sob a marca “Stephen Jones Millinery“, e colabora com os mais proeminentes designers e grifes: Vivienne Westwood, Dior, Marc Jacobs, Comme des Garçons. Seu talento é tão natural que ele mesmo afirma: “Simplesmente vivo a minha vida e a coloco num chapéu”. Na mostra o artista prova que chapéu não é acessório só pra casamento; com diversos formatos e uma infinita escolha de materiais, eles são divididos primeiramente por estilos: bonnets, boinas, turbantes, fedoras; seguidos por inspirações: metrô londrino, uniformes militares, personagens históricos; logo depois por matérias-primas: rendas, penas, plástico, bordados; e, por último, chapéus desenvolvidos para grandes nomes no design da moda ou usados por celebridades históricas. Tem o da Audrey Hepburn em “My Fair Lady“, Madonna e o icônico floresta selvagem que a Sarah Jessica Parker usou na premiére londrina do “Sex and the City” – o filme (lembram, né?).
Cecil Beaton, o figurinista de “My Fair Lady”, com um dos figurinos

Algumas peças da exposição custam o mesmo ou até mais do que outros acessórios ou roupas, o que pode parecer um pouco extravagante num primeiro momento. Mas depois de ver todo o trabalho manual e quanta criatividade que esses projetos demandam, o preço tem mais é que ser de obra de arte mesmo.
Serviço:
18 West 86th Street, entre Central Park West and Columbus Avenue, em Nova Yorque
Telefone: 212 501 3023
E-mail: 
gallery@bgc.bard.edu

Horário:

De terça a Domingo: 11h às 17h
Quinta: 11h às 20h


Abaixo vou postar mais alguns modelos dos famosos chapéus do renomado artista, para que vocês, queridos fãs, possam se apaixonar e correr para Nova Iorque para ver a exposição.