4 de junho de 2011

Conheça o Color Blocking...Informe-se, pois é Papo de Mulherzinha



A revista Elle americana colocou na capa um look all Gucci, para mostrar a tendência Color Blocking, que veio com tudo no lançamento da Primavera 2011. O termo apareceu recentemente, denominando as cores vibrantes e misturadas no mesmo look. Isso não é tão novo assim,mas vale o revival. Pense nas formas geométricas. O próprio nome diz tudo: color block, ou seja, blocos de cores.




Agora olha só que coisa mais maravilhosa e linda, de cortar os pulsos...ih vão me chamar de fútil...que é esta Lady Dior toda colorida. É uma edição limitada que a Dior lançou, e deu algumas de presentes para as blogueiras mais famosas do mundo.Chiara Ferragni, a blogueira Italiana linda e poderosa ganhou uma...Será que ela me empresta por uma semana? Vou pedir! Abaixo as bolsas que foram lançadas para seguir a tendência...já usamos muito isso back in the 70th´s. Quais vocês mais gostam?

               

Eu Uso e Amo Óculos...Janela da Alma

"Uso óculos há tanto tempo que hoje não me vejo mais sem eles. E toda vez em que alguém me pergunta quando o aposentarei partindo para uma operação, lembro do documentário “Janela da Alma” e acabo vendo que eles são mais do que uma necessidade ou um adorno: são parte de mim (tanto que vira e mexe arrumo os meus óculos mesmo quando estou de lentes de contato)"por: Antonio Fabiano Junior / São Paulo – SP


Outro dia assisti na TV a Bete Lago falando sobre os milhares de óculos que ela tem e os que ela mais ama. Na hora pensei que seria um bom assunto, pois assim como ela, sou meio obcecada por óculos. Tenho muitos modelos, cada um mais diferente que o outro e quando saio para trabalhar, combino a roupa com os óculos. De um tempo para cá preciso deste acessório para ler - sucks! Resolvi fazer do limão uma limonada. Compro os mais coloridos e dos mais diferentes e diferentes shapes pelo mundo afora, e para mim o tradicional de arinho fino pode ficar bem no rosto de todo mundo, menos no meu. Os de sol são os meus favoritos, e quando gosto de um modelo, compro vários iguais de diferentes cores. É o caso do modelo acima. A Paris Hilton e a JaLo também só usa este modelo, que é Dior.

                            

Bom, daí veio a lembrança do documentário "A Janela da Alma", que vocês devem assitir abaixo, depois de ver os óculos da Bete Lago...pois é muito interessante...Espero que gostem!




Deixando de ser um fardo, o óculos ganha status de diversão, identidade e personalidade. A marca americana Warbyparker além de ter belas peças com preços honestos (e fotos dos modelos em pessoas, muito mais legal do que os óculos em si) co-relaciona a venda de seus produtos à doação de peças para pessoas que não podem pagar


Atrás desses óculos tem um cara legal…

"Janela da alma': belo ensaio da miopia à cegueira ,foi para responder à indagação sobre o que muda na vida e na personalidade de uma pessoa com alguma deficiência visual - da cegueira à miopia -, que surgiu o documentário 'Janela da alma'. A pergunta partiu dos próprios diretores, os míopes João Jardim e Walter Carvalho, ambos estreantes na direção de um longa-metragem, que desde a infância têm como parceiros os óculos de vários graus. Carvalho, sete graus de miopia, é atualmente um dos mais requisitados fotógrafos de cinema - já fotografou, por exemplo, 'Central do Brasil' e 'Abril despedaçado', ambos de Walter Salles, e 'Lavoura arcaica', de Luiz Fernando Carvalho - e co-dirige um filme pela primeira vez. Já João Jardim, oito graus de miopia, tem maior experiência em filmes publicitários e procurava um argumento para um longa ficcional, mas decidiu abordar o tema visão durante um passeio de táxi por Nova York, quando brincava com o tirar e pôr dos óculos e com as imagens desfocadas que surgiam.

- O que me chamou a atenção foi a possibilidade de ver duas realidades diferentes e achar a realidade errada, abstrata, a mais bonita. Tive a noção clara que o que olhamos depende muito da nossa interpretação e resolvi refletir sobre isso num filme - diz Jardim.
A partir daí, ele e Carvalho passaram dois anos pesquisando o tema e entrevistando psicólogos, oculistas, físicos, filósofos e artistas. Ao todo foram feitas 52 entrevistas, mas na edição ficaram 19, das quais algumas surpreendentes, como a do escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura e autor, entre outros, de 'Ensaio sobre a cegueira'. Apesar de usar óculos, Saramago não quis discorrer sobre o assunto e preferiu falar sobre o poder do olhar, citando a alegoria da caverna de Platão, que conta a história de um grupo acostumado a ver o mundo apenas pelas sombras que aparecem no vão de uma caverna.
- Nunca vivemos tanto o mito da caverna como nos dias de hoje - diz o escritor.
Segundo Carvalho, o depoimento mudou sua vida.
- A entrevista de Saramago extrapola a visão. É um discurso sobre o excesso e sobre a banalização de imagens no mundo moderno. Ele diz que o que estamos vendo é uma realidade maquiada, são sombras, como na alegoria. Entrei na casa de Saramago uma pessoa e saí outra - diz Carvalho.

Outro depoimento cativante é o do músico Hermeto Pascoal, que disse ter pedido a Deus para tirar-lhe a visão por um período para desenvolver outras formas de percepção. Para Jardim, é o momento mais brilhante do filme.
- Ele diz também: 'Eu vejo bem porque não sei como os outros vêem'. É brilhante, porque é um depoimento simples e sintetiza bem o que é o filme. Vivemos em um mundo de aparências e de excesso de imagens, que nos deixam um pouco cegos. Olhamos e não enxergamos - diz.
Além deles, também foram entrevistados o cineasta Wim Wenders, que na infância andava pela casa de olhos fechados para tentar entender como vivia a tia cega; o fotógrafo cego esloveno Eugen Bavcar, que conta como seu olhar interior capta as imagens que irá trabalhar e mostra o ensaio de uma sobrinha fotografada por meio do tilintar de um sino preso à saia; o poeta Antonio Cícero, a cineasta Agnes Varda, o escritor João Ubaldo, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo e a artista plástica Carmela Gross, entre outros.

Após tantos depoimentos, Jardim acredita que conseguiu responder à pergunta que gerou o documentário:
- A deficiência visual torna a pessoa mais reflexiva e com maior facilidade para desenvolver seu olhar interior, porque, querendo ou não, usar óculos ou ser cego nos torna diferente dos outros - diz ele.