12 de outubro de 2011

Chapéus....Exposição de Stephen Jones em Nova Iorque




 “Wash and Go”, de 1999, de Stephen Jones

Os chapéus me deixam louca, e todas as vezes que estive em Londres fiquei tão alucinada com a originalidade e beleza deles, que comprei muitos, igual uma maluquete. Lógico que ficam guardados dentro de gavetões de uma cômoda que eu tenho, pois aqui a gente pouco usa, mas vale a pena, de vez em quando eu abrir aquelas gavetas e olhar os belezuras, encantada que sou com eles. Chapéus, se comparados a outros acessórios fashion – como por exemplo sapatos, óculos ou bolsas - certamente perdem a competição entre os mais populares itens do vestuário. A Inglaterra, porém, é uma nação tão cabeça aberta que o assunto por lá vai um pouco além de tiaras. Os maiores nomes no design de chapéus são justamente do Reino Unido: Philip Treacy e Stephen Jones. São reconhecidos como verdadeiros mestres – este último recebeu uma mostra em sua homenagem no Vitoria & Albert Museum, museu superfashion de Londres. A exibição dos mais lindos chapéus do estilista, entitulada “HATS – an anthology by Stephen Jones”, narra a evolução da moda dos chapéus e explica todo o processo de criação pelo qual os milliners (aqueles que criam, moldam, desenham ou vendem chapéus) passam até chegar ao produto final, está agora em Nova Iorque, na The Bard Graduate Center, até 15 de abril de 2012.

chapéu de Stephen Jones

Mais um dos gênios graduados na Saint Martins, Jones cria, desde 79, coleções bianuais sob a marca “Stephen Jones Millinery“, e colabora com os mais proeminentes designers e grifes: Vivienne Westwood, Dior, Marc Jacobs, Comme des Garçons. Seu talento é tão natural que ele mesmo afirma: “Simplesmente vivo a minha vida e a coloco num chapéu”. Na mostra o artista prova que chapéu não é acessório só pra casamento; com diversos formatos e uma infinita escolha de materiais, eles são divididos primeiramente por estilos: bonnets, boinas, turbantes, fedoras; seguidos por inspirações: metrô londrino, uniformes militares, personagens históricos; logo depois por matérias-primas: rendas, penas, plástico, bordados; e, por último, chapéus desenvolvidos para grandes nomes no design da moda ou usados por celebridades históricas. Tem o da Audrey Hepburn em “My Fair Lady“, Madonna e o icônico floresta selvagem que a Sarah Jessica Parker usou na premiére londrina do “Sex and the City” – o filme (lembram, né?).
Cecil Beaton, o figurinista de “My Fair Lady”, com um dos figurinos

Algumas peças da exposição custam o mesmo ou até mais do que outros acessórios ou roupas, o que pode parecer um pouco extravagante num primeiro momento. Mas depois de ver todo o trabalho manual e quanta criatividade que esses projetos demandam, o preço tem mais é que ser de obra de arte mesmo.
Serviço:
18 West 86th Street, entre Central Park West and Columbus Avenue, em Nova Yorque
Telefone: 212 501 3023
E-mail: 
gallery@bgc.bard.edu

Horário:

De terça a Domingo: 11h às 17h
Quinta: 11h às 20h


Abaixo vou postar mais alguns modelos dos famosos chapéus do renomado artista, para que vocês, queridos fãs, possam se apaixonar e correr para Nova Iorque para ver a exposição.













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